TEORIAS DA HISTÓRIA


Em relação ao surgimento e difusão do método positivista, no século XIX, pode-se afirmar que:


Contribuiu para a ampliação da noção de documento.


Abordou questões da interdisciplinaridade e dos sujeitos comuns.


Foi combatido e negligenciado nos seus aspectos teóricos e metodológicos.


Exerceu pouco ou nenhum impacto nas ciências humanas.


Exerceu grande influência nas ciências humanas, particularmente na História e na Sociologia.

Cabe ao historiador lançar as indagações e as críticas às fontes históricas utilizadas para uma determinada pesquisa. Pode-se considerar como “fonte histórica”:


Todos os registros escritos deixados pelas gerações passadas.


Todas as grandes transformações ocorridas ao longo da História.


Todos os acontecimentos do passado, narrados em documentos oficiais.


Todos os vestígios deixados pelo homem ao longo do tempo.


Toda a produção artística criada pelo homem no decorrer do tempo.

Diferentemente do Positivismo e do Marxismo, a Escola dos Annales não possui, exatamente, os elementos que constituem uma escola, rigidamente organizada e fechada estritamente em torno de uma convicção ou paradigma. Diante de tal afirmação e dos estudos realizados anteriormente, pode-se inferir: 


Os Annales não trazem nenhum tipo de coerência teórica e metodológica, embora reivindiquem por mudanças na historiografia.


Os Annales não puderam ser reconhecidos como uma “escola”, devido à ausência de uma teoria unificada.


O movimento dos Annales traz uma certa unidade em sua composição, mas não uma homogeneidade.


O movimento dos Annales, embora não possua um caráter científico, é homogêneo em suas idéias.


A revista dos Annales não se caracterizou como uma publicação científica.

"Tão objetiva é a História para os positivistas que um de seus maiores ensinamentos é a busca incessante de fatos históricos e sua comprovação empírica." De acordo com essa frase, pode-se inferir que a compreensão da História para os positivistas está embasada no fato do(a):


diversidade da natureza de fontes históricas.


perfeita observação dos documentos e não de sua análise.


análise, por parte do historiador, do corpus documental.


tempo histórico em que vive o historiador, que irá dar vida aos fatos.


domínio de outros saberes, tais como a arqueologia e a arquivologia.

Para os “pais fundadores” dos Annales, Lucien Febvre e Marc Bloch, mais importante do que conhecer os fatos do passado é lançar sobre eles uma questão que se refere ao presente. Dessa forma, entendiam que toda história é “filha de seu tempo”. Nesse sentido, essa nova forma de analisar a história, inaugurada pela escola dos Annales, pode ser entendida através do seguinte conceito:


História-problema


História-documento


Interdisciplina


Macro-História


História das mentalidades

Leia com atenção o trecho a seguir:

 “Em nenhuma outra parte vemos, como na Grécia, o mito inspirar e guiar não só a poesia épica, a tragédia e a comédia, mas também as artes plásticas; por outro lado, a cultura grega foi a única a submeter o mito a uma longa e penetrante análise, da qual ele saiu radicalmente “desmitizado”. A ascensão do racionalismo jônico coincide com uma crítica cada vez mais corrosiva da mitologia “clássica”, tal qual é expressa nas obras de Homero e Hesíodo. Se em todas as línguas européias o vocábulo “mito” denota uma “ficção”, é porque os gregos o proclamaram há vinte e cinco séculos.” (ELIADE, 2000, p. 130)

O advento que valorizou o desenvolvimento da capacidade racional do ser humano foi:


A escrita dos poemas Ilíada e Odisséia.


O surgimento da Filosofia.


A revalorização dos mitos.


A dramaturgia grega.


O desenvolvimento das artes plásticas.

Durante o Renascimento, a sociedade européia ocidental retomou a cultura da Antiguidade Clássica (textos antigos, coleções de moedas, obras de arte, etc.). Dentre as alternativas abaixo, escolha a que apresenta corretamente os reflexos dessa atitude em relação à História:


Foi possível levantar uma enorme fonte documental para a reconstituição desse passado.


Retornou a formação de cidades-Estado nos moldes das cidades Greco-romanas.


Caíram por terra todos os preceitos religiosos da Igreja católica romana.


Aboliu-se o feudalismo e instituiu-se a democracia.


Voltou a crença politeísta e o culto aos deuses.

A história-acontecimento abrange todos os sujeitos de uma determinada época em um determinado espaço, já na história-conhecimento nem todos dela fazem parte.

De acordo com seus estudos, escolha a alternativa que melhor justifica a afirmação acima:


A história-conhecimento revela a verdade absoluta dos fatos.


A história-acontecimento é sempre manipulada pelas instituições de poder.


A história-conhecimento é produzida à luz de metodologias e conceitos específicos.


A história-conhecimento é pensada por todos os sujeitos históricos de uma dada geração.


A história-acontecimento atinge um grupo restrito de intelectuais.

O positivismo entende a realidade como algo objetivo, considerando apenas alguns homens como sujeitos históricos. A história é objetiva e determinada, não havendo possibilidade de transformação. Nesse sentido, na visão positivista, os sujeitos históricos são: 


Trabalhadores, diplomatas e reis.


Operários, comerciantes e industriais.


Operários, escravos e desempregados.


Heróis, estadistas e pessoas de destaque político.


Mulheres, negros e índios.

Em 1848 o método de análise da sociedade sofreu uma transformação radical a partir da construção de uma nova filosofia da história, realizada pelo alemão Karl Marx. Assinale a alternativa que apresenta corretamente tal filosofia.


Estruturalismo dialético.


Existencialismo dialético.


Antropocentrismo.


Materialismo dialético.


Idealismo dialético.

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